Oi Rigdrigo,
Trata-se de 1086... mas acho que a falta de atividades como ashis e etc. se d? mais pelo inten??o do artista de mostrar um conjunto mais harm?nico, como as dimens?es cl?ssicas, notare hamon, uso de fornituras originais japonesas, etc.
Pensando nisso resolvi explicar algumas coisas que podem ser de curiosidade geral sobre o controle sobre o hamon:
Aqui temos um tanto tamb?m do Clark, numa mistura de damasco com mais ou menos 0.8 de carbono (importante notar que o damasco n?o ? revelado com ?cido na cutelaria japonesa) que usa o mesmo padr?o notare hamon:
J? esta aqui ? uma L6 bainita do mesmo artes?o, mostrando o mesmo notare hamon:
Importante notar que, a despeito do uso de materiais diferentes, o controle sobre o hamon ? impressionante, pois ? praticamente o mesmo.
Para mostrar que se trata de uma op??o no hamon e n?o um comodismo pois notare n?o ? o padr?o mais dif?cil de reproduzir, olhemos esta espada. Trata-se de um wakisashi hirazukuri sugata, com padr?o que pode ser classificado como irregular ou notare com ko-ashi:
J? aqui temos um san-mai wakisashi, tamb?m uma pe?a do Clark, e vemos um hamon totalmente irregular:
A mesma coisa neste outro san-mai:
As conclus?es s?o que o artista tem um excelente controle sobre o comportamento dos a?os que usa e dos padr?es de hamon que deseja.
Controlar o hamon numa pe?a ? uma coisa muito dif?cil (o Sfreddo pode atestar pois estamos fazendo muitas experi?ncias juntos neste sentido) pois quase sempre voc? tem um resultado muito diferente daquilo que desejou no in?cio. Saber como o desenho vai se comportar a partir das camadas de barro s? vem com muita experi?ncia e muitos testes (se voc? n?o tem ningu?m para lhe ensinar como conseguir um ou outro desenho).
Isso se torna mais complicado com a diversidade de materiais, afinal os elementos de liga (como as diferen?as entre o 1086 e o L6) trazem resultados diferentes no comportamento do hamon.
Com o tempo quem sabe eu chego l?..
